quarta-feira, 30 de março de 2016

Semana da Leitura na DDJ

A 10ª edição da Semana da Leitura na DDJ, decorreu na semana entre 14 e 18 de março e superou as expetativas, graças ao envolvimento e participação dos professores, alunos, pais, encarregados de educação, familiares, assistentes operacionais, autarquia que corresponderam ao desafio lançado pela biblioteca escolar, em parceria com os professores de Português.
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A temática deste ano, “Elos de Leitura”, criou momentos de reflexão a par do prazer de ler, comprovado nas 65 sessões realizadas, umas em contexto sala de aula e a sua maioria na BE, referenciadas como:

Ø    “Os pais e famílias também leem!”
Ø    “Leituras inesperadas!”
Ø    “Dois Dedos de conversa!”
Ø    “Leituras Convidadas!”
Ø    “Leituras em formato digital!”
Ø     “Leituras Dramatizadas”
Ø     “Partilha de leituras”
Ø     “Instantes poéticos”
Ø    “Intercâmbio de Leituras”
Ø    “PB & AO, juntas na leitura!”
Ø    “ViVer o Conto!”
Ø    “Newton gostava de ler!”



É de salientar ainda a participação dos Contadores de Stórias, integrada no “Aqu´Alva Stória” – Encontro Internacional de Narração Oral da Lusofonia, com a presença da contadora Helena Centeio, que contou a stória tradicional de Cabo Verde “O Ernesto”, com acompanhamento musical de André Moita.


A Semana da Leitura na DDJ, graças à colaboração ativa dos professores de Português, à participação preciosa dos pais, encarregados de educação, familiares, alunos, assistentes operacionais Graça Moreira e Margarida Morais e comunidade educativa, foi realmente um espaço de festa onde nasceram e se cimentaram ELOS de LEITURA!


Citando o cantor brasileiro Raul Santos Seixas “Um sonho que se sonha só, é só um sonho que se sonha só, mas sonho que se sonha junto é realidade”.

Profª bibliotecária
Lígia Freitas

domingo, 27 de março de 2016

Aqu´Alva Stória na BE!

Integrado no Aqu´Alva Stória (Encontro Internacional de Narração Oral de Lusofonia) que decorreu em Agualva-Cacém, de 10 a 27 de março, recebemos a contadora de "stória" Helena Centeio, que narrou maravilhosamente um conto tradicional de Cabo Verde, "O Ernesto", com acompanhamento musical de André Moita.



As turmas 6ºC e 6ºL, acompanhadas pelas professoras Carla Sordo e Lígia Freitas, foram brindadas com a arte de contar, que proporcionou uma viagem pelos costumes e tradições orais cabo-verdianas. Helena Centeio ensinou algumas expressões crioulas  e os alunos, entusiasticamente, interagiram ao logo da narração. Fascinados pela expressão viva, ardente e sugestiva da narradora, os ouvintes "sentiram" a história e permaneceram concentrados. O acompanhamento musical despertou a sensibilidade e transferiu ritmo, cativando a plateia.
Foi um privilégio assistir a esta sessão cultural, que é, sem dúvida, a representação simbólica da diversidade cultural dos países lusófonos!
Um muito obrigada à entidade promotora e parabéns aos atuantes!

Profª bibliotecária
Lígia Freitas

quarta-feira, 23 de março de 2016

Quem quer ser Historiador?

No dia 18 de março, a biblioteca tornou-se o “Fórum do Saber” com a realização do Concurso “Quem quer ser Historiador?”, dinamizado pelo grupo de História e Geografia de Portugal, em parceria com a BE. Os dois melhores alunos, selecionados pelo professor de HGP, representaram a turma no concurso. A 1ª sessão dirigida aos alunos do 5º ano e a 2ª sessão para os alunos do 6º ano primou pela concentração e entusiasmo.
De uma forma lúdica, os alunos revelaram o conhecimento histórico que possuem, compreenderam e interpretaram as questões formuladas, não se resumindo à simples repetição dos conhecimentos adquiridos.



Os alunos vencedores foram os que obtiveram o maior número de respostas corretas, demonstrando que a História deve servir como instrumento de consciencialização dos homens, tendo como missão a construção de um mundo melhor e de uma sociedade mais justa!
Parabéns aos alunos vencedores!

5º Ano:

1º lugar Diogo Pereira e Mª João Xavier, turma 5ºJ (com 90 pontos)
2º lugar Tiago de Aguiar Ferreira e Vasco Fonseca Sequeira, turma 5ºB (com 84 pontos)
3º lugar – Diana Pew e Miguel Jones, turma 5ºE (81 pontos)


6º Ano:

1º lugar (em ex aequo – com 69 pontos) Afonso Sá e Diogo Baltazar, turma 6ºA
                                                                      João Sousa e Marta Sousa, turma 6ºC
                                                                      Inês Branco e Hugo Salvador, turma 6ºG

No 6º ano de escolaridade, o grupo de HGP decidiu atribuir somente o 1º lugar por registar-se empate em três turmas concorrentes.
Na festa de encerramento do ano letivo, os alunos premiados receberão um prémio e um diploma.


Grupo de HGP

terça-feira, 22 de março de 2016

“Voltas e Revoltas da República”
… uma apresentação dinâmica e interativa de HGP!

No âmbito da disciplina de História e Geografia de Portugal, os alunos do 6º ano de escolaridade deslocaram-se à BE, para assistirem e participarem na peça histórica “Voltas e Revoltas da República”, exibida pelo Grupo de Animação “Espantástico”, nos dias 9, 10 e 11 de março, tendo como objetivo a compreensão de factos históricos de forma lúdica e prazerosa.
Nesta atividade foram apresentadas as causas que levaram ao regicídio do rei D. Carlos I e do seu filho primogénito e à implantação da República. Os alunos puderam identificar os novos símbolos nacionais e contracenaram com o “general Óscar Carmona”, desempenhando diversos papéis, nomeadamente: representantes do povo português, deputados do Parlamento (poder legislativo), ministros (poder executivo) e Juízes (poder judicial), compreendendo, desta forma, a importância da Constituição Republicana de 1911. Recordaram ainda, as principais medidas tomadas pelos republicanos, a instabilidade política, a entrada de Portugal na I Guerra Mundial e suas consequências.
No final da sessão receberam um Certificado de Participação assinado pelo “próprio” general!



A animação e o entusiasmo foram constantes, confirmando que este tipo de iniciativa, em que os alunos passam da posição de ouvintes para participantes colaborativos enriquecem o processo de ensino aprendizagem e fazem toda a diferença na vida e desenvolvimento de um aluno. Na maioria das vezes, este tipo de estratégia faz com que o conhecimento fique marcado para sempre!

Profª bibliotecária

Lígia Freitas

terça-feira, 8 de março de 2016


Eu (professor) quero fazer…
ECOA – Escutar, Conversar, Ouvir e Agir - Tertúlias para professores

No passado dia 24 de fevereiro, pelas dezoito horas, no espaço da biblioteca escolar, realizou-se a 2ª Tertúlia para professores, sobre a temática “Eu (professor) quero fazer…”, atividade dinamizada pela Mediação/GAAF/SPO em parceria com a Biblioteca, que tem como objetivos: promover a partilha de experiências pessoais e profissionais, estratégias pedagógicas, boas práticas e visões da prática letiva; fomentar a co construção de estratégias pedagógicas e promover a colaboração participativa entre pares.
Num ambiente informal de partilha de práticas e estratégias de intervenção, a mediadora escolar, profª Joana Inácio, apresentou um PowerPoint que serviu de mote à reflexão, à construção de formas de sentir, pensar e agir na e sobre a escola e nas relações entre pares. Através de uma atividade lúdica, cada participante completou as frases “Eu sou…” e “Eu faço…” e os colegas escreveram sobre “Ele/a é…” e “Ele/a faz…”. Seguidamente, compararam, analisaram e refletiram sobre as respostas dadas, fortalecendo a partilha nas relações entre pares, contribuindo desta forma para o desenvolvimento do senso crítico de cada um.


A profª bibliotecária agradece à AO Graça Moreira a elaboração do painel de divulgação da atividade, aos colegas pela sua participação ativa e à profª Joana Inácio por proporcionar este momento de reflexão, essencial à partilha de práticas e estratégias de intervenção.

Profª bibliotecária

Lígia Freitas

segunda-feira, 7 de março de 2016

 “Faz o teu papel para uma Internet melhor!”
 (Tema de 2016 – Dia Internacional da Internet Segura)



Como já é habitual, durante os meses de fevereiro e de março, o professor de TIC, Nuno Sousa, dando corpo a uma preocupação transversal à nossa sociedade, tem realizado sessões na biblioteca escolar destinadas aos alunos do 5º ano de escolaridade, alertando para os atuais desafios que a utilização da internet suscita no comportamento das pessoas e dos jovens em particular.
Para apoiar a abordagem desta temática, a biblioteca escolar disponibilizou materiais, nomeadamente, um folheto informativo, cartazes com indicações úteis para a utilização da internet e dispositivos móveis, tiras de banda desenhada e vídeos, contribuindo para desenvolver a utilização consciente da internet nos alunos.
A profª bibliotecária agradece ao prof. Nuno Sousa a realização das inúmeras sessões, que promovem momentos de reflexão e de debate, incentivando, deste modo, a utilização segura na internet!

Profª bibliotecária

Lígia Freitas

domingo, 6 de março de 2016

António José Pais Dias … uma lição de vida!


Foi com aprazimento, que no passado dia 19 de fevereiro, recebemos o escritor António José Pais Dias, no próprio dia em que completou 72 anos!
Natural de São João da Tarouca, uma “grande aldeia, entre rio e montanhas, entre prados e pinhais”, revelou possuir uma douta sapiência, cativando a plateia pela sua autenticidade, capacidade em comunicar, expressando de forma ímpar o seu universo interior. Sensível aos sentimentos humanos, expos a sua infância e árdua vida. O que foi para os presentes uma verdadeira “lição de vida”! Partilhou algumas das suas mais genuínas caraterísticas, nomeadamente: manuscrever e ou datilografar os seus livros, utilizar a velha máquina de escrever, corrigir os erros, sem os apagar, não ajustar as linhas, os espaços, as margens, como o próprio diz “… porque não consigo domesticar/dominar esta minha hiperativa secretária Capri. Verá agramaticais separações de palavras. Tudo feito ad hoc/adrede propositadamente (…). Quem não tem computador, datilografa. Quem não quer correções, manuscreve”, ignora a “inspiração” pois no quotidiano escreve sempre numa simples folha de papel (que traz sempre consigo) o que sente ou o que lhe ocorre no momento. Ele próprio é que custeia a impressão dos seus livros, que são oferecidos e não para venda!
As capas dos seus livros, sempre esverdinhados, traduzem a ligação à terra, à natureza, a que se orgulha de pertencer. Escreve em prosa, em poesia e como gosta de denominar, ainda “livros-jornais”.
Após a sua apresentação, distribuiu a cada aluno uma cópia do seu diploma da 4ª classe, para que pudessem analisar e compreender os elementos nele inscritos. Exibiu a “sacola” que levava para a escola, explicando a sua função (para além dos livros, também servia para levar o almoço) e confidenciou que frequentou o Seminário, pois a família queria que seguisse a vida religiosa. Os seus estudos primaram pela exigência, própria do sistema educativo da época, aprendeu latim (que muitas vezes utiliza nos seus escritos), bem como conhecimentos de ciências, geografia, história, matemática e outras ciências sociais que se traduzem na especial preparação cultural que detém.
Nas duas sessões é de destacar a leitura de poemas e a ligação com o neto, Rodrigo Alexandre Paula, que frequenta a turma 5ºH, patente na leitura que preparou com o mesmo e que comoveu a plateia.
No final, cantou-se os parabéns e ao soprar as velas sentimos que a sua carreira de escritor perdurará. Como confidenciou, já tem “na forja” o título para um novo livro!



A profª bibliotecária agradece à profª Gracinda Mateus que proporcionou este encontro, à assistente operacional Graça Moreira pelo painel e desenho e ao escritor as ofertas para a biblioteca (livro Do Chão do Monastério, poemas manuscritos, uma peça teatral e diversos “livros-jornais”) que enriquecem o fundo documental e são testemunho de um verdadeiro artista na arte de escrever!
Ao escritor, António José Pais Dias, um bem-haja!
Estaremos sempre de “portas abertas” para o receber!

Profª bibliotecária

Lígia Freitas

sábado, 5 de março de 2016

“Lenços Franceses” na BE!
No âmbito da comemoração do “Dia dos Namorados”, os alunos do 8º ano de escolaridade, na disciplina de Francês, motivados pelas professoras Ana Paula Figueiredo e Isabel Couto elaboraram “Lenços Franceses”, que foram expostos, na biblioteca e que captaram a atenção dos utilizadores da BE, pela beleza dos versos bordados e desenhos com simbologias próprias.



Antigamente, a confeção dos lenços era considerada um ritual de conquista. As raparigas apaixonadas bordavam o seu lenço e entregavam-no ao rapaz amado. Se o rapaz usasse o lenço publicamente era sinal que tinha dado início a uma relação amorosa, caso contrário, significava que não correspondia ao amor demonstrado pela rapariga.
Pensa-se que a origem dos "Lenços de Namorados", também conhecidos por "Lenços de Pedidos" esteja intimamente ligada aos lenços senhoris dos séculos XVII - XVIII, que posteriormente foram adaptados pelas mulheres do povo, adquirindo um aspeto mais popular.
As referidas professoras estão de parabéns por darem importância às tradições culturais, que servem de ponte entre o passado e o presente, estimulando nos alunos a criação de laços de continuidade e identidade.
            Profª bibliotecária

Lígia Freitas