segunda-feira, 16 de fevereiro de 2015

“Pós sob investigação…”

Mais uma vez, no espaço da biblioteca, realizou-se uma nova sessão, no âmbito do Projeto “NEWTON gostava de ler!”, da 3ª série, designadamente, o módulo II: “Pós sob investigação…”, em que participaram os alunos da turma C, do 5º ano, acompanhados pela professora Leonor Gomes, no horário da aula de Ciências Naturais.
Os alunos entraram na biblioteca, ao som do tema “James Bond” e depararam com um cenário alusivo à temática do livro: a porta da agência de detetives “Fiasco Total, Ldª.”, e um cartaz, de enorme proporção, do protagonista – Timmy – elaborados pela AO Graça Moreira, que aguçou, de imediato, a curiosidade e a imaginação dos alunos.
Havia ainda um cavalete com folha branca A3 e folha com a capa do livro e uma mesa com um telefone, um saquinho com pó branco e objetos-cenário: esferográfica, lupa, borracha, régua, lápis, livro “Timmy.
Para complementar a apresentação do livro, a profª bibliotecária elaborou um bloco de notas, personalizado do Timmy, composição de ilustrações do livro, cartazes com as fotos dos cinco “suspeitos” da turma, depoimentos dos mesmos, jornal de Sintra (do dia 3 de fevereiro) com a notícia de um assalto a um banco e claro, um cartão de visita da agência do Timmy, que foi distribuído a todos os participantes.
Na 1ª parte da sessão, os alunos ouviram a leitura, efetuada pela profª bibliotecária, de excertos do livro cómico infantojuvenil ilustrado, “Timmy Fiasco: sempre a Meter Água”, de Stephan Pastis, em que o protagonista é o fundador, presidente e administrador de uma agência de detetives, com o seu nome “Fiasco, Lda.”, a melhor agência de detetives da terra, e talvez do mundo! Quando passou a ter como sócio, “Total”, um enorme urso polar, a agência passou a designar-se “Fiasco Total, Ldª.”



A narrativa é constituída por episódios humorísticos, uma vez que o seu protagonista tem uma perceção alterada da realidade, assente na má compreensão dos factos, aliada a uma autoconfiança extrema, revelados em acontecimentos cómicos, com personagens irresistíveis, cativando o leitor pelo seu ritmo e humor!


Atividade experimental

A profª bibliotecária leu, no Jornal de Sintra (fictício – do dia 3 de fevereiro), a notícia dum recente assalto a um banco. Seguidamente, expôs um saquinho de pó branco encontrado no local do crime e afixou cinco cartazes, com as fotos dos cinco “suspeitos” da turma, gerando espanto e entusiasmo!
Depois, leu os depoimentos que cada “suspeito” apresentou como álibi. Neste momento, os monitores do Centro de Ciência Viva de Sintra (CCVS) desafiaram os alunos a colaborar na investigação, realizando testes químicos para confirmar, ou não, se algum dos pós brancos encontrados nos “suspeitos” correspondia ao pó branco presente no local do crime. 
A cada aluno foi distribuída uma ficha com os compostos desconhecidos, encontrados em cada “suspeito”, nomeadamente: o Alexandre Pereira (bicarbonato de sódio); a Débora Carvalho (frutose); o João Sousa (gesso); a Sara Delgado (gesso) e a Marta Sousa (sal de cozinha) e um fluxograma de análise qualitativa para seguirem os testes realizados e registarem os resultados, terminando com a identificação química dos pós encontrados nos “suspeitos”.
Foram realizados os testes – da solubilidade em água (solúvel/não solúvel); do iodo (cor); da reação com vinagre (reage/não reage); do pH (cor) e com cobre II (cor) – sob a orientação dos monitores do CCVS, que através dum diálogo informal, efetuaram a exploração dos conteúdos científicos envolvidos.
Esta análise química qualitativa simples permitiu identificar os compostos encontrados nos “suspeitos” e no local do crime. Todos os resultados confirmaram os álibis apresentados, exceto o da Sara Delgado que “mentiu” dizendo ter gesso, quando na realidade tinha giz, por isso foi considerada a culpada pois o pó encontrado no local do crime foi giz!

O entusiamo foi enorme, bem explícito, no final da sessão, quando afirmaram: “´Stora, foi o máximo, parecia que estávamos no laboratório do CSI”.


Profª bibliotecária
Lígia Freitas

terça-feira, 10 de fevereiro de 2015

Dia da Não Violência e da Paz

A Biblioteca Escolar em parceria com a disciplina de Educação Moral e Religiosa Católica assinalou, no dia 30 de janeiro, o “Dia Internacional da Não violência e da Paz”, com o objetivo de alertar a comunidade escolar para valores como o respeito, direitos humanos, a cooperação, a solidariedade, a não- violência e a paz.



O dia 30 de janeiro foi proclamado pela ONU como o dia da não-violência, em homenagem a Mohandas K. Gandhi cujo assassinato ocorreu nessa data, em 1948. Gandhi, também chamado Mahatma (que significa "grande alma", "alma iluminada") é considerado um dos principais expoentes do pacifismo e da luta pelo respeito e realização dos direitos humanos e da justiça. Como forma de luta, organizou manifestações pacíficas, como diálogos, testemunhos, petições, marchas, jejuns, greves de fome, orações e cooperação com os mais oprimidos. A não-cooperação foi efetuada por meio de boicote sistemático aos produtos ingleses e da recusa em colaborar com um regime ou com um sistema considerado injusto.
Gandhi teve grande influência entre as comunidades religiosas hindus e muçulmanas da Índia. No entanto, a tensão entre os dois grupos era enorme e resultou no surgimento do Paquistão, país de maioria muçulmana. Foi por tentar unificar hindus e muçulmanos que Gandhi acabou por ser assassinado por um hinduísta radical.
Apesar de ter sido indicado cinco vezes, entre 1937 e 1948, Gandhi nunca recebeu o prémio Nobel da Paz. No entanto, décadas depois, o comité organizador do prémio reconheceu o seu mérito na defesa destes valores. Quando o Dalai Lama (Tenzin Gyatso) recebeu o Nobel, em 1989, o presidente do comité disse que o prémio era "em parte um tributo à memória de Mahatma Gandhi".
A BE elaborou um painel divulgando frases sobre a Paz de autoria de diversas individualidades como: Mahatma Gandhi, Martin Luther King Jr, Dalai Lama, Sathya Sai Baba, Eleanor Roovelt, Winston Churchill, Albert Einstein, Nelson Mandela, Madre Teresa de Calcutá, Bertrand Russel, Milan Kundera, Bob Marley e Lady Gaga e cartazes relativos à temática.
Citando o Papa Francisco “A paz é um bem que supera qualquer barreira, porque é um bem de toda a humanidade”!

Profª bibliotecária

Lígia Freitas

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2015

A turma 5º C na biblioteca…

Os alunos da turma 5ºC são utilizadores que frequentam, com regularidade, a Biblioteca Escolar, umas vezes acompanhados pelas professoras Gracinda Mateus (profª que leciona Português, Inglês e é a Diretora de Turma) e Lígia Freitas (profª que leciona História e Geografia de Portugal) e, outras vezes, de forma espontânea, para requisitarem livros e utilizarem os computadores em pesquisas ou em jogos lúdicos.

Na atividade “À Descoberta da Biblioteca”, que envolveu todas as turmas do 5º ano e em que participaram 47 equipas, num total de 235 alunos, a equipa vencedora foi “Os Descobridores”, constituída pelas alunas: Carolina Crispim, Débora Carvalho, Irina Lopes, Marta Sousa e Sara Delgado, pertencentes à turma 5ºC, que revelaram concentração e empenho, tendo preenchido o Guião de Jogo em 21 minutos e obtido a pontuação mais alta: 96 pontos!

Na semana passada, cada uma das alunas recebeu o tão aguardado prémio: o livro “Uma Aventura na Biblioteca”, personalizado com o respetivo nome e assinado pelas autoras – Ana Maria Magalhães e Isabel Alçada, momento que divulgamos e que demonstra a satisfação da equipa vencedora!


Deixamos ainda duas fotos que testemunham a presença dos alunos na BE: uma, referente a um dos momentos em que os alunos, enquanto grupo-turma, efetuam a requisição domiciliária promovida pela profª de Português e outra à participação na atividade “O Conquistador”, dinamizado pelo grupo de História e Geografia de Portugal!




Desejamos que continuem a frequentar a BE com frequência, pois é um espaço de ação pedagógica, que disponibiliza serviços de aprendizagem, essenciais nos domínios da literacia, informação e educação.

Profª bibliotecária

Lígia Freitas