domingo, 31 de janeiro de 2016

Newton gostava de ler!” de novo na BE …
Módulo II – “Biodiversidade da manta morta”

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Primeiro estranha-se, depois entranha-se”
                                                 (Fernando Pessoa)

É com enorme satisfação que constatamos que a expressão da autoria de Fernando Pessoa, se aplica à dinamização do projeto “Newton gostava de ler!”, na nossa biblioteca escolar. Tal só é possível graças à colaboração dos professores que recorrem a este tipo de recursos, fora do espaço formal da sala de aula, considerando-os pedagógicos, na medida em que estimulam a aprendizagem e a capacidade de interagir contribuindo para a construção do conhecimento significativo.
Desta vez, a 14 de janeiro, a profª bibliotecária realizou duas sessões do módulo “A Biodiversidade da manta morta”, no âmbito da disciplina de Ciências: a primeira, para a turma 8ºA – professora Sandra Marques e a segunda, para a turma 8ºD – profª Catarina Maia.
A profª bibliotecária iniciou as sessões com a leitura de excertos do livro “Há um Cabelo na minha Terra” – uma história de minhocas, de Gary Larson. Seguidamente foi projetado um PowerPoint com conteúdos curriculares sobre a temática abordada, passando-se para a parte experimental em que os alunos analisaram várias amostras de manta morta e, com a ajuda de uma lupa de mão, procuraram seres vivos que colocaram com uma pinça numa caixa transparente, identificando-os.
No final, os alunos receberam um folheto – “Newton gostava de ler!” – Módulo II - Biodiversidade da manta morta”.
A profª bibliotecária agradece a cooperação das professoras Catarina Maia e Sandra Marques que promovem uma aprendizagem diferenciada nos seus alunos.

Profª bibliotecária
Lígia Freitas

quarta-feira, 27 de janeiro de 2016

Les Saintes Catherines et les Saints Nicolas

O dia 25 de novembro, em França, é dedicado a Sainte Catherine, padroeira das solteiras. Diz a lenda que Sainte Catherine se teria recusado a casar com o imperador Maxence para não renunciar à sua fé, tendo sido condenada à morte.
Esta tradição surgiu no século XVI, quando nas igrejas, as solteiras enfeitavam a sua padroeira com um chapéu, de forma a pedir um namorado. Aos poucos, esta tradição tornou-se laica. Assim sendo, os familiares e amigas das raparigas solteiras que completavam 25 anos passaram a enfeitar um chapéu com a sua profissão. São utilizadas as cores verdes, símbolo da esperança, e amarelo, da sabedoria. Nesse dia, as raparigas solteiras, andam pelas ruas com o chapéu.
No dia 6 de dezembro, os rapazes solteiros com 30 anos também homenageiam o seu santo, Saint Nicolas. Estes não envergam um chapéu, mas sim uma “ Crosse”, bastão no qual se apoia São Nicolau. Diz o adágio popular que São Nicolau casava as solteiras com os solteiros.
O grupo de Francês, para comemorar esta tradição tão peculiar, motivou os alunos de 9º ano, que deram asas à sua imaginação e elaboraram originais chapéus, a seguir expostos na biblioteca escolar. Esta exposição esteve patente nas duas primeiras semanas de janeiro e despertou a curiosidade dos visitantes, pela sua originalidade e singularidade.

As professoras dinamizadores desta iniciativa estão de parabéns, por proporcionarem o desenvolvimento das possibilidades de expressão e interpretação da diversidade cultural e o conhecimento de aspetos da cultura francesa, alargando os horizontes culturais dos nossos alunos!

Profª bibliotecária

Lígia Freitas

sábado, 9 de janeiro de 2016

Mal te conheci, creio que foi o olhar terno, o sorriso cheio de luz que me cativou de imediato. Depois, a forma harmoniosa com que proferias as palavras, o amor que tinhas pela poesia, despertava sentimentos, inspirava, sensibilizava e encantava quem tinha o privilégio de te ouvir ler ou declamar!
Não necessitavas de elementos formais, nem métricas, nem de recursos literários, para inspirar os ouvintes (crianças ou adultos…) pois transmitias a beleza estética e sublime das palavras … abrias a porta, permitindo caminhar, navegar e sonhar!
Durante a nossa vida conhecemos várias pessoas. Pessoas que vêm e passam; pessoas que vêm e ficam e deixam para sempre a marca no sótão da nossa memória e tu, sem dúvida, pertences a esse último conjunto! Foste e serás sempre uma pessoa muito especial que deixou a chancela (ou eu não fosse de História!) em todas as atividades que realizaste na biblioteca e o teu timbre será para sempre lembrado, pois vives no nosso coração! Tudo em nós é mortal, menos o espírito!
Como amavas poesia dedico-te (dedicamos-te) este poema de Vergílio Ferreira:

“De vez em quando a eternidade sai do teu interior e a contingência
 substitui-a com o seu pânico. São os amigos e conhecidos que vão
desaparecendo e deixam um vazio irrespirável. Não é a sua “falta” que
 falta, é o desmentido de que tu não morres”.


A nossa amizade nunca expira! Até um dia…

Lígia Freitas, amigos e colegas da DDJ