Mal te
conheci, creio que foi o olhar terno, o sorriso cheio de luz que me cativou de
imediato. Depois, a forma harmoniosa com que proferias as palavras, o amor que
tinhas pela poesia, despertava sentimentos, inspirava, sensibilizava e
encantava quem tinha o privilégio de te ouvir ler ou declamar!
Não
necessitavas de elementos formais, nem métricas, nem de recursos literários,
para inspirar os ouvintes (crianças ou adultos…) pois transmitias a beleza
estética e sublime das palavras … abrias a porta, permitindo caminhar, navegar
e sonhar!
Durante a
nossa vida conhecemos várias pessoas. Pessoas que vêm e passam; pessoas que vêm
e ficam e deixam para sempre a marca no sótão da nossa memória e tu, sem
dúvida, pertences a esse último conjunto! Foste e serás sempre uma pessoa muito
especial que deixou a chancela (ou eu não fosse de História!) em todas as
atividades que realizaste na biblioteca e o teu timbre será para sempre
lembrado, pois vives no nosso coração! Tudo em nós é mortal, menos o espírito!
Como amavas
poesia dedico-te (dedicamos-te) este poema de Vergílio Ferreira:
“De vez em quando a eternidade sai do
teu interior e a contingência
substitui-a com o seu pânico. São os amigos e conhecidos
que vão
desaparecendo e deixam um vazio
irrespirável. Não é a sua “falta” que
falta, é o desmentido de que tu não morres”.
A nossa amizade nunca expira!
Até um dia…
Lígia Freitas, amigos e
colegas da DDJ
Gostei muito da pequena homenagem que a professora fez à professora Antonieta, de onde estiver concerteza lhe terá enviado o seu sorriso.BemHaja.
ResponderEliminarObrigada, Lígia.
ResponderEliminarAcendeste a minha memória!
Foi tão bom poder escutar a nossa amiga e ver os seus sorrisos....
Parabéns pela iniciativa que tiveste em prestar uma homenagem à nossa querida colega que nunca será por nós esquecida.
ResponderEliminarCarla Lopes
Lindas e sentidas palavras sobre a nossa grande e inesquecível amiga Antonieta!
ResponderEliminarObrigada Ligia!
Leonor Melo Gomes
Eu não pertenço à vossa escola, sou ,no entanto, v/ colega. Mas fui, durante 40 anos, amiga do peito da nossa Antonieta. Ninguem como ela sabia imprimir à poesia lida uma sonoridade inusitada, uma emoção e uma atitude que só lhe conhecia nas fotografias que tirava......aquela atenção primordial da criança que vê pela primeira vez as coisas...o seu sntido genesiaco da vida....Como te recordo, minha querida amiga. Hás-de ficar pra sempre no meu coração!
ResponderEliminarEsqueci-me de dizer o meu nome. É a emoção....HELENA NUNES
ResponderEliminar