“Pós sob investigação…”
Mais uma vez, no espaço da biblioteca, realizou-se uma
nova sessão, no âmbito do Projeto “NEWTON gostava de ler!”, da 3ª série, designadamente,
o módulo II: “Pós sob investigação…”,
em que participaram os alunos da turma C, do 5º ano, acompanhados pela
professora Leonor Gomes, no horário da aula de Ciências Naturais.
Os alunos entraram na biblioteca, ao som do tema
“James Bond” e depararam com um cenário alusivo à temática do livro: a porta da agência de detetives “Fiasco
Total, Ldª.”, e um cartaz, de enorme
proporção, do protagonista – Timmy – elaborados pela AO Graça Moreira, que
aguçou, de imediato, a curiosidade e a imaginação dos alunos.
Havia ainda um cavalete com folha branca A3 e folha
com a capa do livro e uma mesa com um telefone, um saquinho com pó branco e
objetos-cenário: esferográfica, lupa, borracha, régua, lápis, livro “Timmy.
Para complementar a apresentação do livro, a profª
bibliotecária elaborou um bloco de notas, personalizado do Timmy, composição
de ilustrações do livro, cartazes com as
fotos dos cinco “suspeitos” da turma,
depoimentos dos mesmos, jornal de Sintra (do dia 3 de fevereiro) com a notícia de um assalto a um banco
e claro, um cartão de visita da agência
do Timmy, que foi distribuído a todos os participantes.
Na 1ª parte da sessão, os alunos ouviram a leitura, efetuada
pela profª bibliotecária, de excertos do livro cómico infantojuvenil ilustrado,
“Timmy Fiasco: sempre a Meter Água”,
de Stephan Pastis, em que o protagonista é o fundador, presidente e
administrador de uma agência de detetives, com o seu nome “Fiasco, Lda.”, a
melhor agência de detetives da terra, e talvez do mundo! Quando passou a ter
como sócio, “Total”, um enorme urso
polar, a agência passou a designar-se “Fiasco Total, Ldª.”
Atividade experimental
A profª bibliotecária leu,
no Jornal de Sintra (fictício – do dia 3 de fevereiro), a notícia dum recente
assalto a um banco. Seguidamente, expôs um saquinho de pó branco encontrado no
local do crime e afixou cinco cartazes, com as fotos dos cinco “suspeitos” da
turma, gerando espanto e entusiasmo!
Depois, leu os depoimentos
que cada “suspeito” apresentou como álibi. Neste momento, os monitores do Centro
de Ciência Viva de Sintra (CCVS) desafiaram os alunos a colaborar na
investigação, realizando testes químicos para confirmar, ou não, se algum dos
pós brancos encontrados nos “suspeitos” correspondia ao pó branco presente no
local do crime.
A cada aluno foi
distribuída uma ficha com os compostos desconhecidos, encontrados em cada
“suspeito”, nomeadamente: o Alexandre Pereira (bicarbonato de sódio); a Débora
Carvalho (frutose); o João Sousa (gesso); a Sara Delgado (gesso) e a Marta
Sousa (sal de cozinha) e um fluxograma de análise qualitativa para seguirem os
testes realizados e registarem os resultados, terminando com a identificação
química dos pós encontrados nos “suspeitos”.
Foram realizados os testes
– da solubilidade em água (solúvel/não solúvel); do iodo (cor); da reação com
vinagre (reage/não reage); do pH (cor) e com cobre II (cor) – sob a orientação
dos monitores do CCVS, que através dum diálogo informal, efetuaram a exploração
dos conteúdos científicos envolvidos.
Esta análise química qualitativa
simples permitiu identificar os compostos encontrados nos “suspeitos” e no
local do crime. Todos os resultados confirmaram os álibis apresentados, exceto
o da Sara Delgado que “mentiu” dizendo ter gesso, quando na realidade tinha
giz, por isso foi considerada a culpada pois o pó encontrado no local do crime
foi giz!
O entusiamo foi enorme, bem
explícito, no final da sessão, quando afirmaram: “´Stora, foi o máximo, parecia que estávamos no laboratório do CSI”.
Lígia Freitas
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